Notes
Note N1
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Foi encontrado na Fundação Pro-memória de Indaiatuba registro de freqüência dos irmãos Mário, Ansermo (sic, certamente é Arsênio) e Nazareno, filhos de Francisco Pasini, em 1905, na Escola Municipal da Villa de Indaiatuba, alunos do professor Francisco Fávero. A série desses registros tem grandes lacunas, e só em março de 1910 volta a aparecer outro dos irmãos, Desidério, com 9 anos. Depois de março o nome de Desidério não aparece mais na listagem da classe.
Alem da foto que aparece no livro O crime do poço (CHIN04), e também outra, dos alunos dessa escola (ee20) em 1909 ou 1910, na qual, segundo a identificação, há um aluno “Pazzini”. Sentado à esquerda, de bigode preto, está o Diretor e do seu lado direito, Pazzini seria o segundo menino da fila, também sentado. Talvez seja Desidério.
Nazareno Passini trabalhou na Fazenda Monte Alegre, da familia Morganti, onde nasceram os primeiros filhos, inclusive a minha mãe Dalva. Por volta de 1932 veio trabalhar no Engenho Central e morou na área urbana de Piracicaba no bairro de Vila Rezende. Foi enterrado no Cemitério da Saudade.
Notes
Note N2
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Francesco Pasin foi batizado na paróquia de Purificazione della Beata Vergine Maria, Loreggia, Pádua, Itália em 11 de Novembro de 1860, filho de Antonio Pasin e Magdalena Benetti, sendo padrinho Antonio Rubinato, de Camposanpiero.
Em documento militar de 23 de outubro de 1880, Francesco Pasin aparece como nascido em Loreggia, mas domiciliado em San Giorgio in Bosco. Foi declarado "abile", tendo 1,75 m de altura e classificado como reservista de 3ª categoria, por ser filho único de mãe viúva. A grafia do sobrenome em documentos brasileiros varia: Pazini, Pasin ou Passi, Passini.
Não existe registro de entrada no Brasil de Francisco Passini. Uma foto de Francesco Pasin moço foi tirada na Argentina e ele realmente entrou na Argentina em 9 de junho de 1888, na terceira classe do vapor Sud America com 28 anos de idade. Consta no registro que nao sabia ler, era católico e marceneiro
O sobrenome de Francisco no registro de casamento na matriz de Indaiatuba é Pasin, filho de Antonio Pasin, já falecido e de Magdalena Benetti. Também aparece a comune de Campo di Sanpiero (Camposampiero, PD) como local de nascimento e batismo de Francisco.
Faleceu em São Paulo aos 84 anos declarados em 3 de Maio de 1943 e enterrado no cemitério de Santana (Chora Menino), bairro de Santana, São Paulo, SP, no túmulo do filho Mário.
Tia Elza lembrou que em 1934, no dia que o Tio Milton fez 3 anos o avô Francisco Passini chegou na hora do almoço com uma cadeirinha (feita pelo próprio) e mostrou para tia Elza ainda menina uma foto de uma senhora com dois meninos....era elegante, " grandona" . Em 1934 Maria Pasini ja era casada com Pedro Nave e devia ter mesmo dois filhos.
RELATO SOBRE A VIDA EM INDAIATUBA NO INÍCIO DO SECULO XX (Eliana Bello e Silva da Fundação Pró Memoria de Indaiatuba))
Na vida econômica urbana a presença italiana também é notável: recebemos mestres artesãos, negociantes e construtores. Em 1895, tínhamos uma fábrica de cerveja e um curtume, ambos de Carlo Montibello; um bilhar, de José Tancler; lojas de tecidos, de José Tancler e José Schettini; sapatarias de Fortunato Baroni e de Francisco Canatta; padarias, de Cesar Lisoni e de Roberto Pinfaro; lojas de Secos e Molhados, de João Sargentelli, Domingos Schettini, Luiz Brassi, Theodoro Proia, Francisco Canatta, João Ungaretti, Honorato Manfredi, Jacob Campagna, Angelo Fantin, Francesco Schettini e Vicente Tancler, que também vendia ferragens e artefatos de folha de flandres. Nos sítios negociavam Julio Bertucci, Fortunato Baroni e Bordini & Companhia.
Em 1910, Cesare Lisoni era vereador, o Tenente José Tancler e Luiz Coppini eram juízes de paz. Luiz Petri tem uma fábrica de cerveja e Paschoal Dettiles um moinho de fubá. Lojas de fazendas são a atividade de José Tancler, Rodolfo Ferretti, João Panzetti e José Bichará. Luiz Minioli e Francisco Passini são marceneiros, Marco Matrani é ferreiro, Vicente Tancler e Domingos Gazignatti são funileiros, Batista Rosignati é oleiro, Adolfo Boari, Elias Pioli e Ângelo Nicolini são padeiros, Pedro Rosignatti é relojoeiro, Horacio Ostranti, Paschoal Mateo, Frederico Pavanelli, Cesare Purgatto, Faustino Miraggio e Pinfare Roberto são sapateiros, Frederico Pavanelli é seleiro. Merita Bertolotti tem um hotel e João Panzetti uma fábrica de sabão. Armazéns de Secos e Molhados são muitos: de Ambrosio Lisoni, Nicola Ferrari, Arthur Tomazzi, Vicente Gandini, Cesare Lisoni, Merita Bertolotti, Elia Pioli, Ettore Mosca, João Ciampi, Luiza Ferrari, Domingos Gazignati, Felipe Feletti e Domingos Carotti.
Navio SUD AMERICA 1872
2,246 gross tons, 95.70 m x 10.76 m, one funnel, four masts, iron hull, single screw, speed 12 knots, accommodation for 75-1st, 52-2nd and 750-3rd class passengers. Built by Wigham Richardson & Co, Walker-on-Tyne, UK, she was launched for Lavarello on 12th June 1872 and sailed on her maiden voyage from Genoa to South America. In 1883 she came under the ownership of M. Bruzzo & Co and in 1884 became owned by La Veloce (La Veloce Linea di Navigazione Italiana a Vapore). She continued South America sailings until 13th Sep.1898 when she was sunk in collision with the S.G.T.M.Line collier FRANCE at Las Palmas with the loss of 87 lives.
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Note N3
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Emilia Brazzi. nasceu em Virgilo, Corte Bianca número 34 em 31/03/1877. Seu túmulo no cemiterio de Vila Formosa nao existe mais. Segundo tia Elza, Emilia lhe contou ter voltado ao Brasil, apos ter deixado a filha na Italia com os seios cheios de leite, pois ainda amamentava a primeira filha Maria.
data
00 casamento 03/06/1893
01 maria 07/03/1894
02 mario 01/04/1895
03 josep (?) 29/09/1896
arsenio(?)
04 nazareno 06/03/1898
05 sebastião 18/08/1899
06 desiderio 27/02/1901
07 mercedes 06/09/1902
08 auzilia 09/06/1904
09 francisco 11/07/1905
10 dimas 02/09/1907
11 alzira 07/11/1908
12 concilia 14/08/1910
13 silvia 09/03/1913
14 doralice 09/09/1914
15 demetrio 1918
Os filhos Silvina, Doralice e Demetrio nasceram em Piracicaba entre 1913 e 1918 e nesse periodo a familia morava na Rua Vila Rezende no. 21
Em 1926 foi alterado o registro de nascimento da filha Maria na comune de San Giogio in Bosco na Italia. Nessa ocasiao foi retirado o nome de Emilia Brazzi como mãe de Maria, e subsituido por "uma mulher" . Essa alteração deve ter relação com o casamento de Maria e Pedro Nave, pois este foi realizado poucos meses depois dessa alteração, determinada pelo Tribunale Civile e Penale de Padova.