PESQUISA GENEALÓGICA DE ARNALDO ANTONIO RODELLA

 

Pesquisa genealógica DE 

 

ARNALDO ANTONIO RODELLA

 

Como seria de se esperar, minha árvore genealógica incluí muitos sobrenomes:

 Aimani, Andrade, Bado, Berlato, Benetti, Braggion, Brazzi, Cabral, Couto, Foralosso, Feltrin, Furlan, Lodi, Manfré, Marzenta, Martins, Nibale, Pacheco, Passini, Piva, Rodella, Soragni, Vetorella, Zanetti,entre outros. Percebi então que eu nao era Arnaldo Antonio Rodella apenas, mas, Arnaldo Antonio "Rodella e muitos mais".

 

 
 


 

 

 

 

 

         INTRODUÇÃO

 

Existem boas teorias para explicar o desejo de conhecer seus ancestrais e para isso dispender muitas horas e até gastar dinheiro. Certamente é algo maior que simplesmente obter as vantagens de uma dupla cidadania e conseguir um tão almejado passaporte que nos permitiria sermos mais bem tratados em terras estrangeiras.

         Comigo isso também aconteceu. No fundo mesmo, eu não me conformava em saber tão pouco sobre minha história. Eram muitas as perguntas. De onde vim ? Porque nasci no Brasil e não na Europa ? Faço parte da descendência dos italianos expatriados "senza radice", que até hoje é compelida a procurar uma identidade e origem? Teria o banzo ou as neuroses dos imigrantes recém chegados ao Brasil se perpetuado e transmitidos para as gerações posteriores?

       Os parentes que poderiam fornecer algumas informações, quase todos, já estavam mortos.Tantas as perguntas que poderiam ter sido feitas! Nunca houve uma cultura familiar de se preservar informações e documentos, parecendo que a adaptação aos trópicos exigia esquecer a pátria de origem.

O primeiro passo foi visitar cemitérios, anotar nomes e datas que apareciam nos túmulos dos parentes. Como descobriria mais tarde, algumas dessas datas estavam incorretas, mas, como primeira aproximação, valeram bastante. Em seguida, passei a obter cópias de certidões de nascimento, casamento e óbito. Cartórios não gostam de pesquisar nomes quando não se tem a data exata do evento, mas em alguns casos isso é possível. Embora poucos desses documentos contenham alguma menção ao local de origem das pessoas, às vezes isso vale a pena.

         Enfim, depois de tentar bastante, consegui muita coisa. Gostei de bancar o detetive, fazer deduções, prever relações entre pessoas, estimar datas, arriscar locais. Uma arvore genealógica básica pôde ser estabelecida e o meu objetivo inicial foi conseguido: conhecer os nomes de todos os meus tataravós, pelo menos.

Valeu a pena. Nomes de pessoas desconhecidas, certamente incultas e analfabetas, sem brasões, foram se encaixando numa seqüência que não terminava em mim, mas continuava nos meus filhos. Era  se sentir parte de um processo vital. Era na verdade uma homenagem a uma historia de coragem, desprendimento e sofrimento, que eu nem de longe desconfiava terem sido tão grandes.

 Dos meus oito bisavós, sete deles vieram da Itália. Os casais Bortolo Rodella e Luiggia Feltrin e Francesco Braggion e Antonia Manfré, vieram casados para a região de Piracicaba, SP. Francesco Pasin, depois Passini, casou-se com Emilia Brazzi em Indaiatuba, SP. Albina Zanetti veio da Itália com 4 anos e casou-se em Descalvado, SP, com Manoel Couto, que veio de Portugal.

 

ÁRVORE GENEALÓGICA




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